sábado, 31 de julho de 2010

Sobre viagens e livros



Fui passar quatro dias em São Paulo para dar uma descansada e minha filha conhecer a cidade.
Foi um reencontro com as amigas gratificante, não nos víamos desde 2006 e conhecer a Mimi também foi muito prazeroso.
Porém, viajar sem conhecer livrarias não é viagem completa. A mala voltou um pouco mais pesada.


Fiquei encantada com a Livraria Cultura. São várias livrarias numa só. Visitei o Instituto Moreira Sales, editor do meu objeto de desejo: “Antigos e Soltos, poemas e prosas da pasta rosa, Ana Cristina César, organizado por Viviana Bosi. (merece uma postagem separada 1)


Fui convidada pelo André para assistir ao Sarau da Casa das Rosas e aproveitei para comprar o livro dele, recentemente lançado, com direito a autógrafo. (merece uma postagem separada 2)


Visitamos o Museu da Língua Portuguesa, visita rápida pois estávamos com horário apertado de volta. Dentre os 4 livros que comprei  estão essas preciosidades:



quinta-feira, 29 de julho de 2010

O perigo dos ralos de piscina

 O poder do amor – Entrevista com Odele Souza, do blog Flavia Vivendo em Coma
Blog da Jana
Para os que não conhecem a história da Flavia:

terça-feira, 20 de julho de 2010

Para meus amigos


Flavio Gikovate em seu texto “Amizade é mais que amor” nos fala da vivência da amizade como o prazer da companhia do outro que é tão importante quanto o que existe nas relações chamadas amorosas.

“A confiança recíproca e a cumplicidade costumam ser até maiores do que as alianças encontradas entre os que se amam. Somos mais respeitosos e menos dependentes de nossos amigos.
Qual a conclusão? Para mim, fica claro que o amor é um processo infantil que costuma se perpetuar ao longo da nossa vida adulta. A amizade é um tipo de aliança muito mais sofisticada porque não busca a fusão e sim a aproximação de duas criaturas que tenham importantes afinidades e interesses em comum. Nossa parte adulta estabelece vínculos respeitosos e ricos em intimidade, que correspondem à amizade.”

Tenho amigos de infância, de adolescência, de “envelhecência”, amigos primos, amigos irmãos.

Sou grata a cada um deles pelas conversas, nem sempre com palavras explícitas, pelas brincadeiras pela vida, pelo ombro amigo nos momentos de dor.

Sou grata aos amigos que em 1981, em um momento de dificuldades emocionais e financeiras, se cotizaram e pagaram minha mensalidade do curso de pós-graduação.

Com meus amigos  aprendi solidariedade, generosidade, cumplicidade, unir laços da amizade, dividir afetos.

Gosto muito de um texto da Martha Medeiros, “Para que serve um amigo” que embora antigo e bastante conhecido toda vez que o releio valorizo mais meus amigos.

Hoje, no dia do amigo, meu carinho para você que de alguma forma está em minha vida e minha saudade para Helena, minha maior amiga, minha incentivadora, minha mãe.

Afetuoso abraço procês.


sábado, 17 de julho de 2010

Cuida-dores #Versificados


 Publicado no Jornal "O Dia" 17/07/2010

A proposta do #Versificados é espalhar poesias nos classificados dos jornais.
O tema do mês de Julho foi livre.
Faça uma visitinha por lá e quem sabe no próximo mês você também publica um #Versificados.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Chega de Bullying



Blogagem coletiva proposta pelo Blog Mãe é tudo igual






A brincadeira que não tem graça
Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias. (...)

DREYER, Diogo. A brincadeira que não tem graça. Portal Educacional, 2005. Disponível em:
http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying

Uma experiência pessoal
Entrei para o antigo ginásio com 10 anos numa época em que a média de idade para ingresso no curso ginasial era de 14 anos.
Era uma menina pequenina, tímida e completamente desenturmada dos colegas de classe.
Com 11 anos mestruei e os seios começaram a se formar. Daí começou o meu tormento, as meninas do 3º ano, a maioria já com 17/18 anos, diziam que eu colocava algodão para preencher o soutien.
Naquela época nem se ouvia falar de bullying, as pesquisas psicológicas ainda engatinhavam, mas eu sofria calada e sentia-me totalmente discriminada naquele meio.
No 2º ano tive um péssimo desempenho, dizia para minha mãe que não gostava daquela escola nem dos colegas de classe, mas ela não entendia o porquê dessa minha queixa.
Final do ano, reprovação. Eu que tinha sido uma aluna excelente no curso primário, sempre entre os melhores da classe, tanto que a professora do 4º ano aconselhou a minha mãe que me inscrevesse no concurso, mesmo sem ter feito o preparatório de admissão, deparei-me com uma das primeiras decepções da minha vida.
Mamãe acordou para a minha queixa e transferiu-me de escola.
Mesmo como repetente era a mais nova da sala de aula, porém os colegas eram de outro nível. Ali fiquei até o término do Curso Científico.
Com o conhecimento que temos hoje posso afirmar que fui uma vítima de bullying que felizmente não me deixou marcas profundas.
Como afirmou Diogo Dreyer, bullying é a brincadeira que não tem graça.