sábado, 28 de maio de 2011

Um mais um é sempre mais que dois


Na 5ª feira fizemos uma panfletagem em todo o Rio de Janeiro. Foram distribuídos 20.000 panfletos em vários bairros da cidade.
Estivemos com um grupo em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, onde Cristiane Marcenal foi recebida pela Comissão de Direitos Humanos para ser informada dos procedimentos tomados pelo grupo.
Recebemos apoio da população mostrando solidariedade ao nosso grito por justiça.
Fomos procurados por algumas pessoas com relatos de casos semelhantes, felizmente sem o final infeliz que teve a Joanninha.
Alguns funcionários do Tribunal de Justiça passaram por lá para dar seu apoio à causa e prestar solidariedade a Cristiane e sua dor.

Se você ainda não assinou a petição clique aqui, lembrando a canção de Beto Guedes: “Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois”.

Ana Maria Braga mostrou no seu “Mais Você” como é a rotina da mãe de Joanna Marcenal, um ano após ter sido arrancada de seu convívio para nunca mais voltar.

 Depoimento completo do Caso Joanna Marcenal
Cristiane Marcenal Ferraz fala na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do RJ ( ALERJ), no dia 08/04/2011.

Parte I
Parte II
Parte III

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Homem chora?

Assistindo a história “O menino Nito” lembrei da música Um homem também chora do Gonzaguinha.

Destaco duas estrofes que relacionadas à história nos confirma que homem chora que todo ser humano precisa de afeto e se reprimimos nossas lágrimas elas vão gritar de alguma forma.

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...

Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...

Gonzaguinha , Um homem também chora.

O Menino Nito


Veja também: Lágrimas recalcadas

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mafalda sempre antenada ....

...também adquiriu o “Coisas de Amor Largadas na Noite”
Foto: Maara Cavalcant


Em 28 de março de 2010 postei sobre o recebimento do Coisas de Amor Largadas na Noite, livro gostoso, em formato diferente e cheio de charme, do André Gonçalves.

Caso você ainda não tenha adquirido, pode solicitar pelo e-mail andrepiaui@hotmail.com

André está fazendo cartazes com poesias do Coisas . Você escolhe o poema e ele confecciona o cartaz, é só dar um click aqui: www.ideiasinc.wordpress.com

Em breve, Pequeno Guia das Mínimas Certezas.




terça-feira, 17 de maio de 2011

Minha primeira vez

Tenho seis afilhados, mas madrinha de livro é a 1ª vez.

Dedicatória carinhosa do Kelmer

Dá uma passadinha lá no Blog do Kelmer adquira seu exemplar antes que esgote.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O grito da Educação Brasileira!

A canção da vida


“E quando tudo me aborrecer de verdade, quando eu ficar cansada de minhas neuroses e manias, quando as pessoas estiverem demais distraídas, a paisagem perder a graça, a mediocridade instalar seu reinado e anunciarem o coroamento da burrice – vou espiar o letreiro que fala de uma riqueza disponível para qualquer um, e que botei como descanso de tela no meu eternamente ligado computador: 
Escute a canção da vida.”
Lya Luft, A riqueza do mundo

Essa é a canção da minha vida:



domingo, 15 de maio de 2011

Chega de Excelências, senhores!!

Arranjei um tempinho para classificar meus arquivos. Encontrei esse artigo que salvei em algum momento e esqueci de dividir essa pérola com meus poucos leitores.
Embora o artigo tenha sido escrito há alguns anos é material para as antigas, as atuais e as futuras gerações.
Cidadania é isso. Ninguém nasce com títulos. Títulos se adquirem, mas não devem mudar a postura ética e moral de ninguém.

Chega de Excelências, senhores!!

Em 13/6 , um juiz do Paraná desmarcou uma audiência porque um trabalhador rural compareceu ao fórum de chinelos, conduta considerada "incompatível com a dignidade do Poder Judiciário".

Não muito antes, policiais do Distrito Federal fizeram requerimento para que fossem tratados por "Excelência", tal qual promotores e juízes.

Há alguns meses, foi noticiado que outro juiz, este do Rio de Janeiro, entrou com uma ação judicial para obrigar o porteiro de seu condomínio residencial a tratar-lhe por "doutor".

Tais fatos poderiam apenas soar como anedotas ridículas da 

necessidade humana de criar (e pertencer a) castas privilegiadas. No entanto, os palácios de mármore e vidro da Justiça, os altares erguidos nas salas de iência para juízes e promotores e o tratamento "Excelentíssimo" dispensado às altas autoridades são resquícios diretos da mal resolvida proclamação da República brasileira, que manteve privilégios monárquicos aos detentores do poder.

Com efeito, os nobres do Império compravam títulos nobiliárquicos a peso de ouro para que, na qualidade de barões e duques, pudessem se aproximar da majestade imperial e divina da família real.

Com a extinção da monarquia, a tradição foi mantida por lei, impondo-se diferenciado tratamento aos "escolhidos", como se a respeitabilidade dos cargos públicos pudesse, numa república, ser medida pela "excelência" do pronome de tratamento.

Os demais, que deveriam só ser cidadãos, mantiveram a única qualidade que sempre lhes coube: a de súditos (não poderia ser diferente, já que a proclamação não passou de um movimento da elite, sem nenhuma influência ou participação popular).

Por isso, muitas Excelências exigem tratamento diferenciado também em sua vida privada, no estilo das famosas "carteiradas", sempre precedidas da intimidatória pergunta: "Você sabe com quem está falando?".

É fato que a arrogância humana não seduz apenas os mandarins estatais. A seleta casta universitária e religiosa mantém igualmente a tradição monárquica das magnificências, santidades, eminências e reverências. Tem até o "Vossa Excelência Reverendíssima" (esse é o cara!).

Somos, assim, uma República com espírito monárquico.

As Excelências, para se diferenciarem dos mortais, ornam-se com imponentes becas e togas, cujo figurino é baseado nas majestáticas vestimentas reais do passado. Para comparecer à sua presença, o súdito deve se vestir convenientemente. Se não tiver dinheiro para isso, que coma brioches, como sugeriu a rainha Maria Antonieta aos esfomeados que não podiam comprar pão na França do século 18.

Enquanto isso, barões sangram os cofres públicos impunemente. Caso flagrados, por acaso ou por alguma investigação corajosa, trata a Justiça de soltá-los imediatamente, pois pertencem ao mesmo clã nobre (não raro, magistrados da alta cúpula judiciária são nomeados pelo baronato).

Os sapatos caros dos corruptos têm livre trânsito nos palácios judiciais, com seus advogados persuasivos (muitos deles são filhos dos próprios julgadores, garantindo-lhes uma promiscuidade hereditária), enquanto os chinelos dos trabalhadores honestos são barrados. Eles, os chinelos, são apenas súditos. O único estabelecimento estatal digno deles é a prisão, local em que proliferam.

A tradição monárquica ainda está longe de sucumbir, pois é respaldada pelo estilo contemporâneo do liberal-consumismo, que valoriza as pessoas pelo que têm, e não pelo que são.

Por isso, após quase 120 anos da proclamação da República, ainda é tão difícil perceber que o respeito devido às autoridades devia ser apenas conseqüência do equilíbrio e bom senso dos que exercem o poder; que as honrarias oficiais só servem para esconder os ineptos; que, quanto mais incompetente, mais se busca reconhecimentos artificiais etc.

Numa verdadeira República, que o Brasil ainda há de um dia fundar, o único tratamento formal possível, desde o presidente da nação ao mais humilde trabalhador (ou desempregado), será o de "senhor", da nossa tradição popular.

Os detentores do poder, em vez de ostentar títulos ridículos, terão o tratamento respeitoso de servidor público, que o são. E que sejam exonerados se não forem excelentes!

Seus verdadeiros chefes, cidadãos com ou sem chinelos, legítimos financiadores de seus salários, terão a dignidade promovida com respeito e reverência, como determina o contrato firmado pela sociedade na Constituição da República.

Abaixo as Excelências!

Fausto Rodrigues de Lima, promotor de Justiça do Distrito Federal
Folha de São Paulo, 16 de julho de 2007, caderno Tendências/Debates, página A3

sábado, 14 de maio de 2011

Delicadas, as amizades


"Pode-se dizer tudo o que se pensa a um amigo?”
 “Quanto de verdade suporta um amigo?”
 “Aliás, o que é a verdade?", já indagava Pilatos antes de crucificar o outro.
"Como combinar, articular, fazer coabitar a verdade nossa com a verdade do amigo?"
São muito delicados os amigos. Ou se quiserem, as amizades. São delicadíssimas. E é por isso que convém aceitar que cada amizade tem suas fragilidades.
Bom, se o anel que tu me deste era vidro e se quebrou, então, melhor seria que de diamante fosse. Este, inquebrantável.
Mas amizade, convenhamos, é coisa humanamente frágil. E a gente pensa que ela está aí para sempre. Mas não tem a durabilidade centenária das sequóias, que ficam se alongando e nos ofertando sombra acima de tudo. Às vezes, as amizades são essas orquídeas, carentes de um tronco alheio onde se alimentar e florescer.
A gente pensa que amizade é coisa só de seres humanos. Não é. Os animais curtem amizades; alguns, o amor, e outros chegam à paixão extrema por seus donos. E, no entanto, amigos, alguns cães se mordem, quase se arrancam às orelhas num ou noutro embate, às vezes por uma cadela no cio, às vezes por nada.
Pode-se perder uma amizade por excesso de zelo, como se ao esfregar demais o tecido o rompêssemos. Cuidado, portanto, com o excesso, às vezes excessivo. Claro, também se perde amigo pela escassez de socorro ou de sinalizações afetivas. Também pela fala mal desferida. Ou mal ouvida. A gente fala ou escreve uma coisa, o outro ouve outra coisa. Se não der para desentortar a frase ou o ouvido alheio, a amizade fica torta.
Diz o apóstolo Paulo que o amor tudo suporta, tudo espera, tudo perdoa.
- Será assim a amizade?
Até hoje não ficou muito clara a diferença entre amor e amizade. Mesmo porque muito amor termina se metamorfoseando em amizade; uma amizade pode virar amor, e podemos inimizar a quem amamos e nos esforçamos por ser amigo de quem nos despreza. De resto, para matizar ainda mais as coisas, os franceses costumam falar de "amizade amorosa", algo parecido com que aqui há tempos se chamou de "amizade colorida”.
Mas o que fazer quando algo nos incomoda no outro e a gente sente que, se não falar, a amizade vai começar a ratear?
Não há amizade assim solta no ar. Cada amizade tem sua usança e sua pertinência.
Deveríamos então criar um manual, algo assim como "Amizade, modo de usar?". Ah, sim! mas isso já existe, está, lá naquele best-seller Como fazer amigos e influenciar pessoas. Está?
Drummond tinha razão, uma triste razão, é verdade, ao dizer que as pessoas deveriam manter entre si a mesma relação que entre si mantêm a ilha e o continente, certo distanciamento e uma não muito estouvada confraternização.
Mas aí a amizade vira algo pouco tropical, e como Thomas Merton dizia que nenhum homem é uma ilha, o que fazer com os que não têm a fleuma mineiro-britânica e não suportam viver num frio ou morno relacionamento?
Há pilotos que pousam pesados Jumbos com uma suavidade angelical, e por isso merecem aplausos.
Há médicos que fazem incisões profundas para manter o outro vivo.
Como dizer o que se deve dizer sem sangue ou náusea?
Um dia um ex-amigo me disse: "No princípio tentei te imitar, depois resolvi te destruir.”
Tive de me proteger.
Quem, como José Martí, dirá que "cultivo a rosa branca em junho e em janeiro para o amigo sincero que me dá sua mão franca, e para o cruel que me arranca o coração com que vivo, nem cardo ou urtiga cultivo, cultivo a rosa branca"!?
Delicadas, as amizades. Uns porque se aproximando do poder esquecem os que no poder não estão. Neste caso não se pode nada. Outros porque viajam de formas várias e absolutamente impenetráveis ao redor do próprio umbigo. Retornarão algum dia?
Neste caso, como dizia Neruda, os de então já não seremos os mesmos.
Há vocacionados para amizade. Têm um dom natural. Árvores copadas onde se reúne o rebanho. Quando você vê, está todo mundo ali ouvindo, curtindo ou simplesmente estando.
Qual o grau de resistência de uma amizade? De um metal podemos dizer: derrete-se a tal ou qual temperatura.
São delicadas, as amizades. E mesmo as mais sólidas às vezes se desmancham no ar.
Affonso Romano de Santanna

Para que a amizade não se desmanche no ar transparência nas relações é o melhor caminho.
Infelizmente alguns calam e fogem do confronto. Outros ficam com suas “verdades” sem procurar ouvir a “verdade” do outro.
Tenho que concordam com o autor, amizades são delicadas.
Regina Coeli Carvalho


terça-feira, 10 de maio de 2011

Engano, descaso ou falta de comprometimento?


Recebi esse relato por email, como o texto estava sem autoria fui verificar a veracidade dele. Foi escrito pelo médico anestesista Eduardo Raia.
Se um médico passou por uma situação inacreditável como essa imaginem como nós, ignorantes dos procedimentos médicos, estamos expostos.
Há cinco anos perdi um irmão vítima de negligência médica e a dor da perda é ainda maior por sabermos que uma vida poderia ser salva se houvesse mais comprometimento por parte dos profissionais que dele “cuidavam”.  
 
RELATO DE UM SOBREVIVENTE

Bom, aqui estou eu vivo e saudável graças ao meu bom Deus que com toda a certeza deste mundo estava ao meu lado, ou melhor, estava comigo em seus braços e aos seus anjos da guarda enviados, Marcello Vianna, Márcio Ananias e Cláudio Vieira, todos muito responsáveis por eu estar aqui agora escrevendo esta história.
Estava eu internado, sendo hidratado para tentar expelir uns cálculos que estavam impactados em meu ureter quando um auxiliar de enfermagem da Casa de Saúde São José colocou uma solução de 50 ml de soro fisiológico com uma medicação chamada Nexium que serviria para proteger meu estômago. Não era o Nexium que estava ali dentro. Era ali, naquele momento, que começaria a pior experiência que eu passei em toda a minha vida, a de morrer, de saber que ia morrer sem nada poder fazer, de saber do que estava morrendo e não poder avisar aos meus anjos que me socorriam, de morrer tão jovem e cheio de sonhos...
Uma sucessão de erros iniciados na farmácia da Casa de Saúde, que liberou uma droga de uso restrito em centro cirúrgico para um andar de enfermarias, passando pela diluição sem conferência pela enfermagem, culminou na administração de uma droga chamada Nimbium em minha veia. O Nimbium é um relaxante muscular derivado do curare, usado em anestesia geral para paralisar os músculos, permitindo ao cirurgião um relaxamento muscular adequado à realização de cirurgias. Portanto, quando administrada sozinha, esta droga, produz paralisia de todos os músculos do corpo, inclusive os responsáveis pela respiração, mantendo a pessoa imobilizada, porém consciente de tudo.
Agora, vocês podem imaginar o que eu, um anestesiologista, conhecedor profundo dos efeitos desta droga, senti. Minha vida foi-se indo, sem forças para respirar, sem forças para avisar aos meus anjos, que ainda atônitos me davam os primeiros socorros de suporte a vida, sem ter a menor idéia do que havia acontecido. Com toda a minha força e alegria de viver, lutei contra esta droga, que por alguns segundos me venceu.  Porém, graças a uma máscara e um ambú salvador, que demorou a chegar porque o carrinho com o equipamento de ressuscitação do hospital estava com suas rodas quebradas e se desprendendo, ressurgi respirando por força das “ambuzadas” salvadoras do Cláudio Vieira, um amigo, pai, irmão, companheiro de trabalho que lutava ali pra me salvar. Juntei todas as minhas forças, porque graças à “presença de espírito” do Marcello Vianna que estava ao meu lado quando se iniciou a administração da droga, a mesma foi interrompida por ele, permitindo que apenas uma pequena quantidade tenha realmente entrado em minha veia.  Consegui então, verbalizar com muito esforço aos meus outros dois anjos (Márcio Ananias e Cláudio Vieira) a palavra: “curare... foi curare...” e desta forma receber o tratamento definitivo.
O mais impressionante de tudo isto, é que naquele momento a Casa de Saúde estava recebendo um certificado internacional de Acreditação Hospitalar, e eu ali, morrendo por um erro grosseiro de toda uma estrutura hospitalar que estava sendo certificada internacionalmente por sua excelência em atendimento hospitalar, que ironia não? Curiosamente neste dia, folgas de funcionários haviam sido canceladas, número de cirurgias diminuídos para que não se repetissem as cenas que eu vi na semana anterior, de pacientes e acompanhantes sentados no chão da recepção de tão cheio que o hospital estava. Tudo isso para que os acreditadores tivessem uma boa impressão do hospital.
Mas o que aconteceu? O que levou a tantos erros? O que pode levar um funcionário da farmácia a liberar uma medicação errada? O que pode levar uma farmacêutica permitir que isso aconteça? O que levou um auxiliar de enfermagem experiente a diluir e administrar uma droga errada? Que a Acreditação canadense me responda. Que o excesso de burocracia ou “burrocracia” que a tão falada Acreditação prega, me responda. Que bom que possam responder a mim e não aos meus herdeiros... Será que não estamos vivendo um momento de excesso de papéis? São tantos termos, formulários, protocolos, fichas que os profissionais de saúde têm que preencher que no momento mais crucial, no momento em que deve haver mais concentração, no momento em que se deve cuidar do paciente, separar e diluir as medicações, estes profissionais estão esgotados mentalmente, sendo passíveis de erros tão grosseiros que podem determinar o fim da vida de um ser humano. Que segurança hospitalar é essa pregada onde papéis são mais importantes do que os seres humanos?
Muitos me perguntam o que eu vou fazer, outros me afirmam “você vai processar né”, porém, o que eu realmente vou fazer, com o tempo, todos saberão. Todavia, eu que sempre lutei pela ética, pela boa prática médica, pela lisura em todos os campos da vida, que critiquei os que se omitiram por covardia, eu, que sempre levei o lema “não me assusta os gritos dos homens maus, mas sim, o silêncio dos homens de bem”, não posso me calar, tenho que lutar e exigir mudanças. Não é possível se administrar uma medicação e simplesmente dar as costas para o paciente. Porque o enfermeiro não leva a prescrição até o quarto, não a lê para o paciente e prepara a diluição na frente do paciente? Isso não aumentaria a segurança? Não seria isso excelência hospitalar? De uma coisa eu tenho certeza, mudanças profundas precisam ocorrer, porque o que aconteceu comigo não pode acontecer mais. A medicina e a assistência ao paciente precisam de uma reformulação profunda de seus conceitos, visando à maior atenção a quem de direito: pacientes e profissionais de saúde em detrimento ao lucro e a papelada burocrática.
Encerro aqui muito feliz por estar vivo e bem, agradecendo a Deus por tudo em minha vida e a todos meus amigos e parentes por fazerem parte da minha vida.

Eu amo todos vocês...
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2011.
EDUARDO RAIA




segunda-feira, 2 de maio de 2011

Brincadeiras Rimadas



Ela faz brincadeiras rimadas para alegrar a criançada.
Eu, com um longo caminho percorrido, me alegro e percebo nessa menina que suas rimas são mimos que acalantam a criança que habita em mim.

Ela é a Cristiane Muniz e está aqui em : Brincadeiras Rimadas