terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Para minha filha, parceira, companheira e amiga


Meu desejo de dar à luz a uma menina era tão grande que ao fazer as ultra-sonografias não quis saber o sexo do bebê que aguardava. Pensava que se fosse um menino a frustração seria grande e assim esperava a surpresa para o momento do nascimento.
Mas já me comunicava com ela. Deitada no sofá conversava com aquele serzinho que se formava pedindo para que mexesse do lado direito se fosse uma menina e do lado esquerdo se fosse um menino.
Durante nossas conversas enquanto eu acariciava a minha barriga ela mexia do lado direito. A certeza de que a Clara estava a caminho ia se fazendo presente.
No dia 15 de Janeiro de 1990 ela chegou. Ao contrário da maioria das mães não verbalizei que era linda ou coisa parecida. Disse para o Léo: “Ela parece uma velhinha”.
Lembro da Dra. Rosa, minha obstetra, no dia seguinte ao seu nascimento dizendo que aquele parto foi cercado de uma vibração muito positiva e que algo lhe dizia que seríamos grandes amigas.
Nesses 23 anos de convívio, de troca de aprendizagens, posso afirmar que aprendi mais do que ensinei. Minha vida tem o antes e o depois da Clara.
Obrigada filha por iluminar com a sua alegria o meu caminho.
Obrigada por colaborar para que eu me tornasse uma pessoa melhor.
Que o “azul” seja a paleta predominante no colorido do seu novo ano.
Feliz aniversário!
Para não esquecer nosso código: “Eu te amo daqui a lua dez vezes ida e volta”.

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