Como me senti importante em manusear um livro de “gente grande” pela primeira vez, ao ler Monteiro Lobato em “Memórias da Emília”.
Vem daí o meu vício de leitura e a minha dependência pelo livro. Não gosto de ler pelo computador, preciso manusear, sentir a textura, o cheiro, trazer junto a mim.
O hábito da leitura vem da infância. Minha Clara quando aprendeu a ler queria comprar todos os livrinhos que via pela frente. Nessa época íamos ao Carrefour e ela, dentro do carrinho, devorava uma historinha enquanto eu fazia compras. Virou rata de livraria igual à mãe.
O livro
Quando tocares num livro, fa-lo com subtil delicadeza.
Ao abrires as suas páginas, desliza os dedos ternamente.
Ao leres, vislumbra os sorrisos e as lágrimas que lhe correm.
Não o rasgues, não o machuques, pois que a dor lhe dói.
Procura desvendar com os teus olhos todos os seus mistérios.
Depois, generosamente, acolhe-o no frescor dos teus encantos.
Acaricia o seu corpo com brandura, e recolhe-o ao peito.
Adormece-o a sonhar ao calor dos teus delírios.
A cada novo amanhecer, diz-lhe: Bom dia!
Pois todo o livro tem alma. Todo o livro tem coração.
Katia Drummond
2 comentários:
Oi Mestra,
Tenho uma história interessante com um livro infantil que li já adulta. Aliás foi na sua aula numa vivência de autoestima, lembra-se?
"Diferente sim e dai?", esse livro embora infantil deveria ser leitura obrigatória para todos os adultos insatisfeitos com seu físico.
Já procurei esse livrinho para comprar mas não obtive sucesso.
A historinha me rendeu boas reflexões.
Aproveitando a lembrança reafirmo que você teve uma importância fundamental na minha vida. Sou grata por isso.
Abraços mestra querida.
hahahhah, de casa nova, gostei;)
Eu tb li muito qdo crianca e faco a mesma coisa com meus filhos.
Bjao
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