sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A "igreja invisível"


Meus pais me ensinaram que religião é praticada quando saímos das pregações e colocamos em prática o que ouvimos.
Repetir orações decoradas, pregar e agir de formas diferentes é o que mais se vê nesse mundo de “meu deus”.
Quero continuar sendo membro da igreja invisível.

(...)
 "Igreja invisível" é o conjunto de pessoas, por esse mundo afora, gente que a gente nunca viu nem verá que, sem que a gente saiba, se comove com as mesmas coisas que a gente. Quem se alegra com a mesma coisa que me trás alegria é meu irmão. Quem chora pela mesma coisa que me faz chorar é meu irmão. Quem acha bonita a mesma música que eu acho é meu irmão. Há um verso de Fernando Pessoa que diz assim: "... E a melodia que não havia, se agora a lembro, faz-me chorar." Pois essa "igreja invisível" (que nada tem a ver com igrejas, bispos e dogmas) é um coral que canta uma melodia inaudível que enche o universo. Especialmente em momentos de grande solidão a gente a ouve - e isso nos dá grande alegria e nos faz chorar: não estamos sós.
(...)
Rubem Alves, trechos de “Asas para quem quer voar”

Aos amigos de caminhada que fazem parte dos membros da minha "igreja invisível" e se fazem presente com ouvidos, voz e coração.

3 comentários:

KIKA disse...

Que bom que fazemos parte desta igreja! Ótimo fim de semana, cara amiga Regina. bjs

Juli Lima disse...

Boa tarde! Reflexiva msg. Nada como a comunhão de ideais e sentimentos. Compartilho esta máxima. Que não sejamos apenas rótulos mas ações que atravessem a eternidade.

Jana Arruda disse...

Q lindo! Agradeço todos os dias por fazer parte da mesma igreja invisível q vc! Mil bjs. ;o)