Protestar,
ato que reúne diferentes tribos
Ainda
que jovens universitários sejam uma parcela significativa dos manifestantes nas
principais cidades do país, eles não estão sozinhos. Iniciativas e grupos se
formaram nas redes sociais para engrossar as fileiras de protestos. São mães de
estudantes, aficionados por tecnologia, brasileiros no exterior e estrangeiros
e inclusive gente que, na impossibilidade da presença física, garantiu apoio
virtual.
Mãe
da fotógrafa Anna Clara Carvalho, de 23 anos, a psicóloga Regina Coeli
Carvalho, de 58, foi apoiar a participação da filha na manifestação de ontem no
Rio. Sua presença foi também uma lembrança de outros atos dos quais ela própria
participou no passado.
-
Com 13 anos, estive na minha primeira manifestação de rua. Desde então, tenho
participado de muitas. É muito cômodo criticar o comportamento dos jovens sem
fazer nada.
Se
queremos que as coisas mudem, devemos demonstrar nosso apoio, apesar da
preocupação que possamos sentir por eles. Por isso, estarei também lá – afirma
Regina. – Estou feliz de ver a minha filha engajada também porque ela é um
reflexo do meu ativismo.
(...)
O
Globo, 18/06/2013
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