Na adolescência frequentei com assiduidade o Maracanã..
Dia de jogo do Fluminense encontrava a saudosa amiga Dalva e
partíamos serelepes, devidamente paramentas com nossas camisas listradas de
verde,grená e branco em direção ao estádio.
Ao caminhar pela rua em que morava percebia um olhar de
admiração de um senhor morador da localidade. Com o passar do tempo
discretamente ele dizia ao me ver passar: “Viva o Flu”. Um dia fui abordada por
ele que me entregou um cartão com a recomendação de que eu estava de posse de
uma raridade. Ele tinha jogado pelo Fluminense antes mesmo do meu nascimento.
Guardo esse cartão com muito carinho e já está destinado
coma “herança” para uma pessoa especial torcedora do Fluminense.
São esses presentes que não são comprados em lojas, mas que
chegam embrulhados de afeto que marcam pelo significado da oferta.
Regina Coeli Carvalho
Publicado no Recanto das Letras em 22/11/2012
Código do texto: T3998591
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