Rainha. . .
Escrava. . .
O que na vida
ela será?
Profissão
condição
de servidão
ou de soberania,
ufania,
ou é tudo
uma imensa,
terrível insânia?
Escrava. . .
Rainha. . .
Aos pés do senhor
nos braços do amante. . .
E só uma conotação
do que sente o coração.
Como rainha
sobe ao espaço.
Como escrava
se entrega
sem cansaço.
E no descanso,
dos seus braços
o regaço,
ela é rainha
do seu senhor,
escrava
do seu amor.
Sylvia Roriz, In Vinte poetas à procura de um leitor
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