Foto: Anna Clara Carvalho
Por interstícios das malas abertas de quando éramos
crianças gritam as bocas sem nenhum eco
das bonecas.
Criaturas fictícias, escalpelizadas
e sem tintas, de ventre oco.
Mas o mortal lugar do coração está ainda a palpitar.
O bojo do peito de celulóide, como o meu,
pede-nos perdão pela saudade que nos devora.
Fiama Hassa Pais Brandão, In Cena Vivas
Um comentário:
Regina, bom dia!
Espero nao ter te deixado chocada com o meu comentario de ontem.
Olha, minha mae era doida por boneca de porcelana e ela por ter sido muito pobre nunca teve uma.
Minha irma e eu também nao. Sempre tivemos bonecas de pano e minha primeira boneca normal de plástico eu a tive aos 12 anos.
Mas quando minha mae veio à Alemanha pela primeira vez, nós a presenteamos com uma boneca de porcelana. Presente do primeiro neto para ela. Ela a tem em sua cama.
Um beijo querida.
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