Tradutor de Chuvas
Um lenço branco
apaga o céu.
A fala da asa
vai traduzindo chuvas:
não há adeus
no idioma das aves.
O mundo voa
e apenas o poeta
faz companhia ao chão.
Mia Couto, Tradutor de Chuvas, Editora Caminho.
“Quando começo a escrever a poesia surge-me como um estorvo.” Mia Couto em entrevista ao JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, Portugal
Um comentário:
Regina querida, eu gosto demias dos livros de Mia Couto.
Bjao
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