segunda-feira, 25 de agosto de 2008


“Já há algum tempo que venho pensando e querendo gentileza. Como tenho sentido falta de gentileza! Aquela que chamo de gentileza urbana: ceder o acento para uma pessoa mais idosa, mais cansada; abrir a porta, seja do carro, do elevador, de casa, do bar; ajudar com a bagagem, com as compras; olhar nos olhos e dizer: bom dia, tenha uma boa tarde, por favor, obrigada, seja bem vindo, volte sempre; sorrir; ouvir; deixar passar; ceder a vez; oferecer. Oferecer encanto, cortesia, graça. Oferecer um beijo, um minuto de atenção. Ultimamente, as pessoas têm se colocado tão sem tempo, que esquecem de ser gente. Esquecem que ser gente é ser carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo”. Adriana Falcão, Pequeno dicionário de palavras ao vento.

Que possamos mudar um pouco essa realidade, por contágio ou por pequenos gestos.

Nenhum comentário: