Foto: Leo Pereira
Quando a cidade se esvazia
Das gentes que a alimentam e fazem crescer
Um exército de gente despojada, deserdada
Sai dos esconderijos diurnos
E deambula nas ruas desertas da cidade.
Os olhos acesos das lojas
Iluminam os olhos apagados dos fantasmas da cidade.
Putas baratas esperam clientes baratos.
Clandestinos, emigrantes do país e da vida
Procuram nas sobras dos outros
Os restos para sobreviver.
Corpos que fazem da droga e do álcool
Refugio e paraíso ziguezagueiam,
Cruzam-se,
Nas ruas da cidade.
Os passos das gentes fantasmas
Não ecoam na calçada
As suas vozes não se elevam.
São o lado oculto da noite
Vidas clandestinas
A face perversa da cidade.
Não ouves dentro de ti
As vozes dos fantasmas da cidade?
Das gentes que a alimentam e fazem crescer
Um exército de gente despojada, deserdada
Sai dos esconderijos diurnos
E deambula nas ruas desertas da cidade.
Os olhos acesos das lojas
Iluminam os olhos apagados dos fantasmas da cidade.
Putas baratas esperam clientes baratos.
Clandestinos, emigrantes do país e da vida
Procuram nas sobras dos outros
Os restos para sobreviver.
Corpos que fazem da droga e do álcool
Refugio e paraíso ziguezagueiam,
Cruzam-se,
Nas ruas da cidade.
Os passos das gentes fantasmas
Não ecoam na calçada
As suas vozes não se elevam.
São o lado oculto da noite
Vidas clandestinas
A face perversa da cidade.
Não ouves dentro de ti
As vozes dos fantasmas da cidade?
Encandescente
Um comentário:
Poema totalmente real esse.Ficaram lindos na poesia esse tema e os fantasmas!
beijos,tudo de bom,chica (Lindo tudo amarelo aqui!)
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