sábado, 26 de maio de 2012

Joanna Marcenal - 2 anos de setença de morte


Hoje, 26 de Maio, dois anos que Joanna Marcenal foi retirada do convívio de sua mãe para ser entregue somente um corpo torturado e sem vida.

Transcrevo o GRITO DE SOCORRO dessa mãe que há dois anos sofre e busca por JUSTIÇA.


Hoje, 26 de maio, faz 2 anos que entreguei minha filha por ORDEM JUDICIAL à guarda do próprio assassino, seu pai torturador confesso.

As suas vidas continuam e seus projetos idem. Juíza e psicólogas responsáveis pela inversão da guarda, ainda que provisória, trafegam livre por suas vidas sem sentido, creio eu, exceção se o objetivo era mesmo dar fim à vida da Joanna.

O pai e madrasta zombam de nós ao continuar livres e impunes na condição de guardiões de crianças  mesmo tendo dado, sob tortura continuada, morte à própria filha.  Mastigaram a cria como fazem animais odiosos famintos de raiva, ódio, ciúme, desprezo e horror.

Hoje imagino, como médica que sou, e não posso deixar minha essência, que nem corpo mais há naquele esquife. Na sepultura apenas grama cobre o túmulo e alguns cataventos e cartazes com desenhos feitos e deixados por crianças vez por outra. Acabou-se até o corpo.

Dilacerada em vida minha filhinha lutou por 26 dias para denunciar sua saga de destruição em vida. Era valente! Sabia que Deus não dormia. Pedia-me que orasse quando os irmãos ficavam doente. Ia à escola cantando; ”te amo, mãe, você é da hora, mas é que agora tá na hora de ir pra escola.”

Amava a bicicleta que já estava sem rodinhas. Sabia ler e escrever. Andava na ponta do pé como bailarina. Nunca dizia não aos irmãos. Era doce, amável e confiante. Consolou-me antes de partir e deixou-me uma missão: Cuidar de seus irmãos.

Quem cuidará dela?

Porque tanta demora em fazer Justiça?

Por quais pessoas se faz Justiça nesta Terra?

Eu te amarei minha filhinha por toda vida.

“Agora pois permanecem estes três : A fé , a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor”.

Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz

Mais detalhes sobre o Caso Joanna MarcenaL:

Caso Joanna Marcenal I – ALERJ - Depoimento Cristiane Marcenal


Caso Joanna Marcenal II – ALERJ - Depoimento Cristiane Marcenal


Caso Joanna Marcenal III – ALERJ - Depoimento Cristiane Marcenal

Torturar pode? – Deputada Cidinha Campos


Caso Joanna Marcenal


Obs: O processo encontra-se PARADO desde Outubro.


4 comentários:

Juli LIma disse...

Faço minhas as palavras desta Mãe que aguarda o ato responsivo da justiça dos homens. Mas de uma coisa certeza eu tenho, a Lei Natural de Justiça não é cega. Nada fica encoberto pra ela. O grande amor que te guia sejam braços de acolhida e bálsamo para todas as crianças que chegarem até ti! Que doa amor tb recebe! ÂNIMO, Guerreira!

Anônimo disse...

Minha querida amiga, me uno em solidariedade à você e também à Cristiane. Sem sombra de dúvidas, é impossível mensurar o tamanho da dor dessa mulher. Uma mãe guerreira,claro, mas que está com o coração dilacerado. Sinceramente, não sei o que esses governantes pensam da vida. Ou melhor, eles só pensam realmente na vida do outro, quando este outro faz parte de suas próprias famílias. Lamentável! E pior: revoltante. Tenho nojo dessa gente. Tiraram a Joanna do convívio da mãe, para que o cretino do pai, juntamente com a não menos cretina da madrasta, tirassem a vida da criança da maneira mais brutal possível. Coisas de Brasil... Impunidade descarada.
Mas Deus não dorme, e tenho fé que eles irão pagar pelo que fizeram.
Ô se vão...

Beijos

Anônimo disse...

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Vanessa Pires

Unknown disse...

Gostaria de entender porque este fascínola e psicopata do pai da Joanna Marcenal continua solto e gozando dos direitos de liberdade que deveriam ser apenas para os cidadãos decentes. O fato de ser sobrinho do sub-secretário de direitos humanos do Estado do Rio de Janeiro do atual governo do Sérgio Cabral não pode e não deve em hipótese alguma ser motivo para deixar um sobrinho psicopata solto. E a sobrinha-neta deste infeliz sub-secretário, não existem direitos humanos para ela não? O povo exige decência na Justiça! O povo exige justiça na Justiça!
João Helio L. de Sousa