"Só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal.
Assim, nada há de mais inepto em amor do que se adaptar um ao outro, de se polir um contra o outro, e todo esse sistema interminável de concessões mútuas... e, quanto mais os seres chegam ao extremo do refinamento, tanto mais é funesto de se enxertar um sobre o outro, em nome do amor, de se transformar um em parasita do outro, quando cada um deles deve se enraizar robustamente em um solo particular, a fim de se tornar todo um mundo para o outro."
Lou Salomé, in Os sentidos da paixão, Cia. das Letras.
3 comentários:
o blog está maravilhoso. Uma delícia, nem dá vontade de parar de olhar e ler . Parabéns, amiga!!!
Beijos!
Denise Pires
Regininha...Lou Salomé!!!!
Que grande personalidade está mulher! Acho que nunca ninguem, nem mesmo seus amigos tais como Freud, Nietzsche, Rèe e outros foram tão humanos. Nietzsche custumava dizer que, de longe, era a pessoa mais brilhante que ele conheceu. Sua obra é linda e muito lucida. Do nosso tempo memso.
Bom trabalho amiga, com personalidades assim eu não sumo mais.
Beijão e parabéns!!!!
Adoro Lou Salomé...
Penso que temos muito que aprender com ela...
Quando ela fala de relacionamentos, sente-se que ela viveu...experimentou o que fala...
Beijo Regina...vim aqui dar uma "cheiradinha" neste jardim tão florido....
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