quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Kits escolares, a visita e o agradecimento


Na semana passada enviei por e-mail para alguns amigos o texto abaixo:

Cleyde Prado Maia – Do luto à luta

Cleyde era mãe da Gabriela, que faleceu aos 14 anos vítima de uma bala perdida no Metrô do Rio de Janeiro.

Após a morte de sua única filha em uma entrevista ela declarou:

“Em vez de entregar os pontos, eu pus minha dor num saco e transformei em luta meu sofrimento."

Essa postura chamou minha atenção e decidi conhecer essa mulher guerreira. Ficamos amigas e constantemente colaborava com suas campanhas. A última que estivemos juntas foi no início do ano de 2008, na Campanha do Kit Escolar, material esse distribuído em comunidades carentes.

Minha amiga Cleyde, faleceu em 05 de setembro do ano passado, vítima de um AVC e foi enterrada no dia do meu aniversário. Imaginem minha tristeza.

Seus amigos, colaboradores antigos das passeatas, campanhas, luta contra impunidade resolveram dar continuidade ao trabalho tão bem coordenado por ela.

Cleyde Prado Maia – Do luto à luta , comunidade no Orkut que abraçou a campanha do kit escolar

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=128382

Caso você queira participar os itens que compõem os kits são:

Kit Escolar:
1 caderno grande
1 caderno pequeno
3 lápis pretos
2 canetas azuis
1 caneta vermelha
1 apontador
1 borracha
1 caixa de lápis de cor

Maiores informações no tópico: Primeira Campanha: Material escolar

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=128382&tid=5286607994183116216&start=1

Lembrando sempre: “O trabalho voluntário não alegra apenas quem o recebe, mas é fonte de ternura e crescimento também para quem o oferece.”

Abraços a todos.

Meus amigos queridos contribuíram e consegui montar 70 kits para serem entregues ao pessoal da comunidade Cleyde Prado Maia – Do luto à luta e serem distribuídos nas comunidades carentes.



Ao terminar de montar os kits com o sentimento de dever cumprido eis que recebo uma visita cantarolante na minha sala, uma simpática cigarra. Cantou bastante e embora tenhamos pousado-a cuidadosamente no peitoril da janela para que voltasse para à rua ela retornou e instalou-se no teto cantando cada vez mais.

Sei não, acho que essa cigarra foi um sinal da Cleyde. Um sinal de amor!

Fica em paz, amiga!



Meu agradecimento aos amigos “beija-flor” que cada qual com a sua gotinha ajudam a apagar o “incêndio na floresta”.

Abraço carinhoso a todos.

Regina Coeli Carvalho


3 comentários:

Max disse...

Estou emocionado com a historia da cigarra.
Aqui tem mais um beija flor para ajudar nos kits.
Obrigado por dar-me essa oportunidade.

Jana Arruda disse...

Tb fiquei emocionada com o relato. É bom saber q do outro lado da porta, a "vida" segue.

Maria Alice disse...

Amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Eu não ajudei, queria ajudar! Ainda dá? Como fazer já q estou muito atolada?
Beijos Vc é uma pessoa incrível! Quando eu crescer quero ser assim pq eu ainda estou muito atolada em mim mesma...na minha criança Mas ela tá crescendo..e formosa.
Beijos
Seu blog é lindo! Me delicio quando consigo ve-lo Estou conseguindo ver hoje as mensagens de janeiro pois ainda não tinha entrado
Maria Alice e-mail: alice1958@globo.com ou alice@ism.com.br