sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Nossa papética fragilidade...

Porque o amor, como a morte, também existe - e da mesma forma dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte - pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) - nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade."


Caio Fernando Abreu, Em memória de Lílian, In Pequenas Epifanias

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