quinta-feira, 24 de abril de 2008

*Poesia da minha querida amiga Damáris

Paralelas


Vai-me, em distante aconchego,
Dito de minh’alma por seqüela,
Este doído amor que em segredo
Carrega
no frágil colo, vital paralela.

Assim, em angustia que acompanha
Ao bordar do futuro o proposto
Fazer com as paralelas a façanha:
Encontrá-las mesmo contra-gosto.

Ao se beijarem pois, as retas
Desmistificando a tola geometria
Digo-te: alcançou o coração a meta
Viver supremo, no ângulo da poesia.

Damáris Lopes

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