Retalhos
R asga o tempo que se refaz, tardiamente
E ntre a noite e o dia, preso a ciclicidade
T raz a paixão diante do ato reprimido
A ssim como o coração que tarde, arde
L entamente neste vendaval servindo Marte
H oje sem ontem, sem amanhã, esprimido
O lvidando a tradição e toda a magia
S ão os avessos, são retalhos de almas sem guias.
Onde estão os demônios e os santos de outrora?
Quem ensinará o canto que acalma a impaciência
Abraçará a causa da nossa ausência de disciplina?
Protegerá contra a ira que autodestroi a essência
Cavará revelando o âmago de nossas fraquezas
Diminuindo nossa ânsia diante de tantas incertezas
Ensinará à semente, germinando, a esperar o fruto
Antes que os vermes antecipem seu próprio luto.
E ntre a noite e o dia, preso a ciclicidade
T raz a paixão diante do ato reprimido
A ssim como o coração que tarde, arde
L entamente neste vendaval servindo Marte
H oje sem ontem, sem amanhã, esprimido
O lvidando a tradição e toda a magia
S ão os avessos, são retalhos de almas sem guias.
Onde estão os demônios e os santos de outrora?
Quem ensinará o canto que acalma a impaciência
Abraçará a causa da nossa ausência de disciplina?
Protegerá contra a ira que autodestroi a essência
Cavará revelando o âmago de nossas fraquezas
Diminuindo nossa ânsia diante de tantas incertezas
Ensinará à semente, germinando, a esperar o fruto
Antes que os vermes antecipem seu próprio luto.
Maria Rita Pereira
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